Ainda ontem, 1995
a gente ria numa noite fria
crianças inocentes, presentes
não havia passado, não havia futuro
Só havia o riso, a música, a festa
O Deus do tempo dançou conosco
um elo que faz eu sentir seu coração bater no meu
Amizade, lealdade, vida compartilhada
rida, sofrida, chorada, tragada
O Deus do Tempo, um tropeço
e tudo voltou ao começo
um filme da dança, de treços da vida
e o coração ligado ao meu
bate a angustia da espera
Eu já pedi tanto pra você não ir embora
eu já rezei pra todos os santos de todas as fés
Fiel a ti, trai meus ritos
pois qualquer vela acesa que te traga de volta
vale a fé
agora o deus do tempo ri
dançando sua valsa lenta
respirando e zombando de cada compasso
de cada passo
e a noção do tempo que voou
agora pousa num presente eterno
Essas são as palavras que nunca sonhei escrever
Apenas não vá embora
Não agora
Não assim
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