As vezes me sinto perndendo o último fio
E a loucura me rodeia
como uma agulha à eminência de furar a pele
Já não me preocupo com palavras e acentos
Que esteja tudo errado
Estou mergulhada no caos...
Nunca fui um desses modelos de perfeição
Inexistentes, porém facilmente encontrados
nas máscacas de quem oculta a própria face
Já não escondo meu desgosto
Nada justifica dissimular a própria essência
Quem me vê assim perdida pode se assustar
mas ando inofensiva
Nada além de meia dúzia de palavras podres
Dia, noite, manhã, tarde e noite, madrugada
Vejos todos eles passarem
Minha insônia se reveza com algum pesadelo
Pra quê tanta amargura?
Hoje acordei com medo de não mais ser eu
Parece até engraçado
Mas um dia tudo se acabará
segunda-feira, 10 de maio de 2010
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Entardecer
Mais uma tarde que passa
Vejo o sol se por pela janela
Lembro certas coisas
Imagens confusas me distraem
Enquanto a penumbra chega
Enquanto a luz se vai
Não sei mais o caminho da sua casa
Não sei o telefone
Nem o nome da sua rua
Não lembro quanto tempo faz
Não lembro quanto tempo faz
Mas se um dia perguntar por mim
Se um dia se lembrar de mim
Nunca me lembrei de esquecer
Tudo em paz
Mas a paz não é meu forte
Então procuro razão
Pra te convencer de que não sou tão só assim
Vejo o sol se por pela janela
Lembro certas coisas
Imagens confusas me distraem
Enquanto a penumbra chega
Enquanto a luz se vai
Não sei mais o caminho da sua casa
Não sei o telefone
Nem o nome da sua rua
Não lembro quanto tempo faz
Não lembro quanto tempo faz
Mas se um dia perguntar por mim
Se um dia se lembrar de mim
Nunca me lembrei de esquecer
Tudo em paz
Mas a paz não é meu forte
Então procuro razão
Pra te convencer de que não sou tão só assim
terça-feira, 20 de abril de 2010
Apatia
A vida passa e não mudamos o mundo
O mundo muda a gente
E nos conformamos
Com mais um dia que passa
E nos conformamos
Com mais um dia sem graça
Cada um segue tentando
Chegar a algum lugar
A energia vital se esgota
E nos cansamos de tanto apanhar
O que nos sobra são sentimentos
Loucuras e delírios
Confusos e dispersos
Lembranças de um passado distante
Vagas lembranças de momentos felizes
E sonhos de um futuro incerto
E vamos seguindo
Na esperança de reencontrar
Aquele sentimento deixado pra trás
Quando seguíamos sorrindo
Sem medo de errar
Quando pisar o chão
era loucura demais...
sexta-feira, 19 de março de 2010
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Castelo de Cartas
Ouvi promessas
Vi caírem castelos de cartas
Ouvi chantagens
A vida é um jogo de cartas marcadas
Ouvi histórias
Nada mais me surpreende
Não há de ser mais um inimigo
Não há de ser promessa ou castigo
Não há de ser o fim da história
A vida mal começou agora
Ouvi aflitos
Vi peregrinos andarem descalços
Ouvi famintos
Chorarem um pão seco pelas calçadas
Ouvi gemidos
A dor cortado a madrugada
Vi caírem castelos de cartas
A vida é um jogo de cartas marcadas
Vi peregrinos andarem descalços
A dor cortando a madrugada
A culpa é de quem?
Chagas pelas ruas
Desastres naturais
Conflitos entre irmãos
Crianças semi nuas
Manchetes nos jornais
A culpa é de quem?
Banir os diferentes
Padronizar as mentes
Libertar culpados
Condenar inocentes
Atirar as pedras
Em falsos inimigos
Eleger culpados
Lavar as mãos
Todo mundo quer respostas
Desastres naturais
Conflitos entre irmãos
Crianças semi nuas
Manchetes nos jornais
A culpa é de quem?
Banir os diferentes
Padronizar as mentes
Libertar culpados
Condenar inocentes
Atirar as pedras
Em falsos inimigos
Eleger culpados
Lavar as mãos
Todo mundo quer respostas
Ninguém dá a solução
Todo mundo atira a pedra
Ninguém aponta a direçaõ
Apontar culpados
Chorar por feridos
Lavar as mãos
Nada me parece tao ilícito
Atos imorais são questão de opinião
Mais vale viver
Correr o risco
Prefiro andar só
Pela contramão
Fatos irreais
Parecem ter razão
Os valores são trocados
E o errado sou eu
que não mudo minha opinião
Eu não mato inocentes
Não procuro os culpados
Eu não julgo atos dementes
O que parece pode não estar errado
Não confie nas palavras
Nada tem semtido real
Não confie nas pessoas
Quase todas lhe desejam mal
Nao confie nas histórias
Sempre se omite um fato
Não confie no amor
Ele é um sentimento escasso
Atos imorais são questão de opinião
Mais vale viver
Correr o risco
Prefiro andar só
Pela contramão
Fatos irreais
Parecem ter razão
Os valores são trocados
E o errado sou eu
que não mudo minha opinião
Eu não mato inocentes
Não procuro os culpados
Eu não julgo atos dementes
O que parece pode não estar errado
Não confie nas palavras
Nada tem semtido real
Não confie nas pessoas
Quase todas lhe desejam mal
Nao confie nas histórias
Sempre se omite um fato
Não confie no amor
Ele é um sentimento escasso
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