Ando perdida no meio do caminho
São tantas estradas
Percebo que curvei em adjacentes
Marquei caminhos errantes
A sola dos meus pés cravada a espinhos
Procura poeira morna como alívio
Hoje sou bailarina sem música
Ator sem personagem
Cantor sem voz
Desenhista sem papel
Pintor sem pincel
Corpo sem alma
Artista em ditadura
Eu sem mim