segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A rosa e o espinho


Ainda sorria...
Tentou disfarçar a lágrima que caía sem motivo
E descobriu que quando esquecia o motivo
De nada esquecia
E aquela ponta que lhe feria
Doeu ainda mais ainda
O espinho faz parte...
Quando tentou chorar
O céu se abriu como uma cortina
Estrelas, nuvens e a lua...
Entendeu que amar
É bem mais que a delicada flor
Pois o espinho que lhe doía
Esse sim se chamava amor
Então aceitou o simples fato
De que amor sem ser amado
Faz de tudo a flor sem vida
Pelo espinho envenenado
Chamado dor.

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